terça-feira, 26 de maio de 2009

Metrópoles

Cruzo a cidade
Indico o caminho
Me perco no caminho
Caminho sem parar
Caminho sem pensar
Sem pressa e sem parar

A cidade me engole
Deixo-me engolir
Vejo as placas e os sinais
Olho nos olhos
Que fogem de mim
Olho pras roupas
Pras outras
E pros rostos
Cabelos ao vento
De quem segue com pressa

As metrópoles me atraem
E me repelem,
Mas me respeitam
Me amam
E me odeiam
Num sentimento recíproco
E paradoxal
Como uma árvore
No canteiro central da avenida

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