segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Esta noite

Horas
Gotas do tempo
Momentos que evaporam
E nós rimos
Zombamos da espuma
Que se diverte
Com nossos lábios
Que hoje só bebem,
mas não matam a sede

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Tudo errado

Está tudo errado
Agora não tem mais conserto
Nem concerto
Que dê jeito

Para Izadora

Izadora, escrevas, me implora
Não quer saber, quer apenas ler
O que quer que for, desde que haja amor
Desde que não mintam, apenas sintam
Tudo o que quer sentir, tudo o que quer sorrir
Só pra poder rimar, só pelo prazer de brincar
Com as palavras de agora, à pedido de Izadora

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Para o mar de Iemanjá

Trago-lhe flores
Em meus pensamentos
Traga-me encanto
Em teus mares e ventos
Volto assim que puder
Me espere poder voltar!
Não há tempo ou distância
Que diminuam meu amar

Teu mar que mora em mim

O mar que mora em mim
Não é meu, é teu
Mas ele mora aqui
Às vezes arrebenta de repente
Enche e transborda
Depois baixa e vaza lentamente
E eu me preocupo
Me perco em pensamentos
Depois vejo que são apenas as marés
Vivendo seus ciclos e momentos
E eu nada preciso fazer
Eu nada preciso pensar
Em teus braços, só preciso respirar
Encher minha alma de calma
Deixar a vida navegar