Não sou quem você pensou
Não me desculpo
Não me culpo
Não sou quem você precisa
Não precisa
Você não precisa
Não é fácil como as coisas são
Como as coisas estão
Como podemos ser
Não é fácil ter
O que temos
E ao mesmo tempo não podermos
Expô-las sem expormo-nos
Sem escomungarmo-nos
Porque o que somos
É vil
Outras coisas sobre outras coisas
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
domingo, 15 de agosto de 2010
Recomeça
A noite fria
Eu vazia
Devia ser divertido
Mas é dolorido
Devia ser fácil
Mas é estranho
E estranhamente
É normal
É banal
Saber que é assim
Que não tem fim
Só começa de novo
Eu vazia
Devia ser divertido
Mas é dolorido
Devia ser fácil
Mas é estranho
E estranhamente
É normal
É banal
Saber que é assim
Que não tem fim
Só começa de novo
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Me esqueço te
Quero-te
Olho-te
Devoro-te
Assusto-te
Redimo-me
Intimido-me
Intimido a ti
E te espero
E espero
E aí não quero
Não olho
Não como
Assusto-me
Redimo-me
Esqueço-me
De te esquecer
Olho-te
Devoro-te
Assusto-te
Redimo-me
Intimido-me
Intimido a ti
E te espero
E espero
E aí não quero
Não olho
Não como
Assusto-me
Redimo-me
Esqueço-me
De te esquecer
Dia de sol
Dia de sol, encha de luz
Meu coração que é só meu
Céu em tons muito azuis
E brisa fresca que seduz
Quero amanhecer assim
Sempre que puder
E quando não puder mais
Quero dormir e sonhar devagar
Um sonho encantado
De estar ao seu lado
Num dia de sol
De nuvens azuis
Meu coração que é só meu
Céu em tons muito azuis
E brisa fresca que seduz
Quero amanhecer assim
Sempre que puder
E quando não puder mais
Quero dormir e sonhar devagar
Um sonho encantado
De estar ao seu lado
Num dia de sol
De nuvens azuis
quinta-feira, 8 de abril de 2010
terça-feira, 30 de março de 2010
palavrinhas
são pequenos os gestos
singelos elogios
quando lês em mim
meus desejos complexos
meus anseios incertos
cheios de reticências
cheios de exclamação
reclamando pontuação
como se importasse
alguma outra coisa no mundo
que não me caiba no coração
singelos elogios
quando lês em mim
meus desejos complexos
meus anseios incertos
cheios de reticências
cheios de exclamação
reclamando pontuação
como se importasse
alguma outra coisa no mundo
que não me caiba no coração
domingo, 28 de março de 2010
Não me olhe assim
Não me olhe assim
Não gostei mesmo e pronto
É meu direito e ponto
Não respondo por mim
Não disse que é certo
Mas por certo tu sabes
O quanto estou errada
O quanto me sinto enganada
Com sua presença vil
Não quero ter razão
Não preciso de perdão
Não me é mais fácil ser assim
Mas se ao menos me ouvisse
Se ao menos me sentisse
Como te sinto em vão
Então talvez houvesse uma chance
Mas chance não há
Há apenas ilusão
E cansei de sonhar
Cansei de achar
Que tudo dará certo
Então não me olhe
Prefiro a sinceridade do incerto
Prefiro o desconhecido inocente
Prefiro partir e deixar pra trás
Tudo o que não pode ser diferente
Acredito que os caminhos mudam
Como mudam as ondas do mar sem fim
E se nossos caminhos cruzarem
Uma vez mais te peço
Não me olhe assim
Não gostei mesmo e pronto
É meu direito e ponto
Não respondo por mim
Não disse que é certo
Mas por certo tu sabes
O quanto estou errada
O quanto me sinto enganada
Com sua presença vil
Não quero ter razão
Não preciso de perdão
Não me é mais fácil ser assim
Mas se ao menos me ouvisse
Se ao menos me sentisse
Como te sinto em vão
Então talvez houvesse uma chance
Mas chance não há
Há apenas ilusão
E cansei de sonhar
Cansei de achar
Que tudo dará certo
Então não me olhe
Prefiro a sinceridade do incerto
Prefiro o desconhecido inocente
Prefiro partir e deixar pra trás
Tudo o que não pode ser diferente
Acredito que os caminhos mudam
Como mudam as ondas do mar sem fim
E se nossos caminhos cruzarem
Uma vez mais te peço
Não me olhe assim
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